quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sinagoga de Tomar


Sinagoga de Tomar
Raríssimo exemplar dos templos judaicos medievais e da arte pré-renascentista portuguesa, a Sinagoga de Tomar é a única, dessa época, integralmente conservada ainda existente em Portugal. Foi construída em meados do século XV propositadamente para a função religiosa, o que revela a disponibilidade financeira da comunidade judaica aqui residente, a sua pujança e a sua prosperidade
A arquitectura do edifício, simples e com influências orientais (de planta quase quadrangular com abóbadas de arestas assentes em quatro colunas, capitéis decorados com motivos geométricos e vegetalistas e doze mísulas adossadas às paredes), está carregada de simbolismo.

Além da função para que foi edificada, serviu também como escola, assembleia e tribunal da comunidade judaica tomarense. Foi encerrada em 1496, aquando do édito manuelino de expulsão dos Judeus, após o que foi convertida em prisão.

Em 1921, na sequência de uma visita (1920) de membros da Associação de Arqueólogos Portugueses, viria a ser classificada como Monumento Nacional. Em 1923, Samuel Schwarz, um judeu polaco engenheiro de minas chegado a Portugal seis anos antes, adquiriu a Sinagoga de Tomar, recuperando-a do estado de abandono em que se encontrava, e doou-a ao Estado Português (1939) para aí ser instalado um museu: o Museu Luso-Hebraico de Abraão Zacuto.

O patrono do Museu, Abraão Ben Samuel Zacuto (1450-1515), natural de Salamanca, foi astrónomo, matemático, médico e rabi. A sua origem judaica obrigou-o a refugiar-se em Portugal, em 1492, onde o rei D. João II o colocou ao seu serviço. Foi autor das Tábuas Astronómicas, precioso instrumento para o empreendimento das Descobertas. Também D. Manuel I o manteve ao serviço de Portugal até à expulsão dos Judeus (1496).





A primeira Menorah foi feita obedecendo a instruções minuciosas do Eterno.  Na Menorah, há sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado.
Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram um papel muito importante. Quando o Templo foi destruído, a Menorah tornou-se principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica.  A Menorah foi reintroduzida em 1948 (proclamação do Estado de Israel) como símbolo nacional do povo judeu e da identidade de Israel.
Menorah é uma palavra hebraica que indica candeeiro com sete braços, usado no Tabernáculo. Êxodo 25: 31-40; Êxodo 37: 17-24, Zacarias 4: 2-5; Zacarias 10-14.  A luz da “Menorah” simboliza a presença de D’us (no hebraico Shekinah). “Yeshua” (Jesus) é o candeeiro, pois Ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição do seu ofício de iluminador. (João 1: 9) “A luz verdadeira que ilumina a todos os homens, estava vindo ao mundo.”
O material que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade dos símbolos espirituais, bem como a divindade de Yeshua. O azeite que queimava no candeeiro, representa o Espírito Santo e sua unção de consolador. João 16: 7 e também de convencer do pecado, da justiça e do juízo.  João 16: 9-11 Levando o homem a reconhecer a verdade apresentando provas ou argumentos; persuadindo e determinando todas as coisas. Assim deve ser na vida daquele que se aproxima de Deus, deve ter azeite, que representa o Espírito do Senhor e o fogo do mesmo.  Louvado seja o Senhor que nos dá a oportunidade de podermos resgatar-mos estas revelações e entendermos que Deus tem tantas coisas lindas e tremendas a nos mostrar em símbolos.

 











 
Contém a revelação divina, a Lei outorgada a Israel.Torah designa os primeiros cinco livros do Primeiro Testamento, também conhecidos como Pentateuco (da expressão grega para cinco pergaminhos, ou cinco livros de Moisés).Testamento significa “Aliança”.
Nos escritos rabínicos, a Torah é mais do que um código legal. Esse substantivo deriva-se do verbo hebraico “Yarah”, “lançar”, “Atirar uma flecha”, “alvejar”. Mediante associação de idéias, veio a significar: instrução, ensino, apontar para o alvo, estabelecer uma fundação, mandamento e lei.
Durante a formação da Bíblia houve um processo de seleção. Foram incluídos somente aqueles livros que se acreditava terem sido escritos por profetas sob inspiração divina. Apenas os livros selecionados tornaram-se parte do cânone (que significa padrão ou medida). A base para esta seleção foram os cinco primeiro livros chamados de Torah.
A Torá refere-se originalmente a uma instrução particular transmitida ao povo por um porta voz de D’us, como um profeta ou sacerdote. Como esses ensinamentos consistem sobretudo em preceitos, a palavra Torá é muitas vezes traduzida como Lei; e como esses ensinamentos consistem na essência da primeira divisão da Bíblia que compreende: Gêneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Salmos 19:7, Provérbios 7:1; João 14:15; João 15:10.





 

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